sexta-feira, 22 de julho de 2011

heartbroken

vou escrever para ti porque já não te sinto aqui, porque já não te sinto meu, já não sinto que me amas, sinto apenas que já não há nada. eu queria eternizar este sentimento, queria que a nossa relação continuasse a existir para além da morte, eu queria conseguir esperar por ti - outra vez - no meu melhor, todas as promessas que fizemos de amor tornaram-se agora vãs, sem sentido, porque não as conseguimos concretizar, e o que são palavras ? palavras leva-as o vento e parece que também te levou a ti e a tudo o que sentias. não perco a esperança, ainda há nem que seja uma réstia tão pequena quanto um corpúsculo, mas ainda existe. eu fracassei, e tu ainda me fizeste sentir ainda mais fraca, e eu quero procurar-te, eu quero entregar-me, eu quero viver-te novamente. tu davas-me um mundo, tu davas-me tudo, tu eras tudo, tu eras o mundo. ando perdida, o meu olhar é tão vazio como uma caixa sem nada lá dentro, quando vou voltar a ver o teu sorriso, o teu amor ? tu eras - e és - o dono da minha vida, eu podia morrer por ti, eu por ti lutaria até já não ter forças, até cair, podia perder tudo, ia até ao fim do mundo, só para te ter nos meus braços, para ter os teus lábios colados aos meus, para sentir o veloz palpitar do teu coração, para te sentir o teu amor omnipresente. contigo o meu mundo tornou-se perfeito e agora perdeu todo o encanto, contigo, contigo, contigo (!), só penso no que passei contigo, só penso no quão bom foi viver-te, e vejo que cada vez mais preciso de ti; só tu estás em mim, só a tua voz entoa nos meus ouvidos, só o teu sorriso paira na minha cabeça, és tu, só tu. despertaste em mim a maior paixão, fizeste em mim a maior mudança, mas também foste tu que me causaste o maior dissabor. por momentos sinto que fui eu que arruinei o que juntos construímos. agora os meus olhos teimam em fechar e a minha boca teima em não falar, o meu coração teima em abrandar e a minha mão teima em não escrever; o meu inconsciente está-me a dizer coisas 'feias', para me deitar a baixo, mas é como se fosse uma criança de apenas três anos, devemos dar-lhes razão para ela se calar, e eu faço-o, eu dou-lhe razão, mas no fundo sei que luto contra ele. o teu silêncio é bom e mau ao mesmo tempo, é bom porque eu consigo ouvi-lo e é mau porque me transmite o que eu menos quero. tu eras o meu auge, eras o apoio, eras a base. esta nostalgia cobre-me todos os cantos e recantos. espero que tu tenhas contigo o 'U', o 'D' e o 'V', que significam : UM DIA VOLTAREI ! 

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há coisas que nunca mudam, e nós somos a prova disso, J