pára, pára de ser (per)feito para mim, sim porque tu consegues sê-lo, sempre, mesmo que não te peça, tu vens invades o meu espaço o meu corpo, a minha alma, o meu coração e depois deixas-me assim, deixas-me como se já me tivesses dado tudo, um tudo que se resume a um nada. tu vais e vens, deixas-me tão louca, tão apaixonada, tão perdida, estás sempre tão distante como tão perto, isso confunde-me, troca-me as voltas. outrora eras discreto, mas já não agora apareces, assaltas-me levas-me o amor, o carinho, o desejo, tudo o que eu sentia- e continuo - a sentir, aliás tu fazes-me sentir.tu és tudo o que eu quero ter, mesmo quando não percebes, tu és quem me faz falta, a tua presença na minha vida tem que ser constante para que eu possa dizer que sim, eu existo, porque sem ti a meu lado isto não faz sentido, não sou nada, mas tu és teimoso e insistes em viver comigo mesmo sabendo que eu quero e não quero ter-te comigo. estou confusa e também te deixo confuso por te dizer que preciso e não preciso de ti, porque no fundo eu quero viver ao teu lado, quero continuar a viver de ti e para ti, mas por vezes sinto-me impotente, sinto-me incapaz de o fazer; é amor, eu sei, nós próprios o dissemos, nós próprios assumimos que passa para lá disso, que vivemos isto com mais intensidade do que algum dia tínhamos vivido. eu tento dizer-te tantas coisas, mas sempre que o faço ou não sou capaz ou digo o que não quero, será que (alg)um dia acertarei no que tenho que te dizer ? eu acredito que sim, acredito! ai, tu deixas-me sem forças, deixas-me sem folgo. tu não ainda não percebeste que o verbo 'amar' é o sinónimo do verbo 'morrer', pois cada vez que eu te digo 'eu amo-te' também significa 'eu morreria por ti'!
ps: inventado !
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